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síndrome do pânico



Vivendo com a síndrome do pânico

Nada de deixar a vida passar sem ser vivida.
Entenda melhor esse transtorno
e procure o tratamento certo para você....


Por Adriana de Araújo - Psicologia



http://kualeee.blogspot.comJá basta a sensação de um ataque cardíaco para a pessoa sentir falta de ar, o coração disparar e o suor empapar a roupa. Em questão de segundos, surgem uma série de sintomas: boca seca, tremores, taquicardia, falta de ar, mal-estar na barriga ou no peito, sufocamento, tonturas. Essa é a descrição para o que ocorre durante uma crise de síndrome do pânico, também chamada de transtorno do pânico. O distúrbio é uma das formas de manifestação da ansiedade patológica, uma das mais limitantes para a vida do paciente. Os sintomas do transtorno do pânico são muito intensos, acima do que poderia ser considerado o limite de ansiedade normal, poderíamos dizer até que esta é a manifestação do grau mais alto de ansiedade.

Ansiedade x ansiedade em excesso


- A ansiedade é um estado emocional normal. Uma das características do sucesso da espécie humana é a capacidade de antecipar o perigo, o que requer uma preparação geradora de ansiedade;

X

- A ansiedade é patológica quando deixa


de ser útil e passa a causar sofrimento excessivo ou prejuízo para o desempenho da pessoa. O transtorno do pânico é uma das formas de manifestação da ansiedade patológica.

O que caracteriza o pânico é a forma súbita com que os sintomas aparecem e o fato de a crise atingir o pico em até 10 minutos. Quem sofre com o mal vive em constante sobressalto, pois não sabe se as crises vão se manifestar novamente dali a minutos, horas, dias ou meses, o que gera intranqüilidade e insegurança. É muito freqüente que as crises sejam acompanhadas pela sensação de que algo trágico, como a morte súbita ou o enlouquecimento estão por acontecer, o que traz tamanha insegurança que a qualidade de vida do paciente fica seriamente comprometida.


Como diagnosticar?

Quanto mais preciso o diagnóstico e mais precoce o início do tratamento, maiores as chances de reversão do quadro. É comum, ainda, pessoas com transtorno de pânico fazerem uma verdadeira via crucis por médicos de diversas especialidades antes de serem encaminhados para um psiquiatra ou para um psicólogo. Isso decorre da variedade dos sintomas físicos normalmente apresentados pelo paciente. Muitas vezes, o paciente não aceita de imediato o diagnóstico de síndrome do pânico, não acredita que tantos sintomas físicos sejam provenientes de questões emocionais.

O transtorno é de duas a quatro vezes mais freqüente nas mulheres, mas também pode ocorrer com sinais semelhantes nos homens. A maior freqüência entre elas é atribuída aos efeitos das alterações hormonais sobre algumas estruturas cerebrais. O mais comum é que o primeiro episódio de pânico se dê no início da idade adulta, mas pode ocorrer em pré-adolescentes e adolescentes. É raro ocorrer em pessoas com mais de 65 anos. Lembrando, que um único episódio de crise de ansiedade aguda não configura a doença da síndrome do pânico. De certa maneira, todos poderíamos ter uma crise, sem desenvolver a doença. A repetição dessa crise configura a doença em si e merece o devido tratamento.


Prováveis causas

As razões que levam ao transtorno permanecem desconhecidas. A genética pode ter um papel importante, bem como influências ambientais, como a educação e circunstâncias de vida. Os gatilhos ou fatores desencadeantes podem variar de caso para caso, como pressões no trabalho, iminência de casamento ou de separação, nascimento de filho, perda de emprego, de dinheiro e outras perdas significativas.

De acordo com minha experiência clínica, uma soma de três fatores dão origem do problema. O transtorno de pânico enquadra-se entre os transtornos de origem multifatorial, ou seja, envolve a participação de fatores genéticos, do momento de vida do indivíduo - principalmente aqueles em que ele se sente desamparado - e do nível de estresse a que a pessoa está submetida.

Também em decorrência de características individuais e da maneira como cada um reage a situações de conflito no dia-a-dia, o transtorno ocorre de forma diferenciada. Há graus leve, moderado e grave, de acordo com a intensidade dos sintomas. Os três componentes do quadro: ataques de pânico, ansiedade antecipatória e comportamento de esquiva ou de evitação devem ser levados em conta quando se busca determinar a gravidade do caso. Os casos mais leves, muitas vezes, se apresentam clinicamente como ataques de pânico com poucos e limitados sintomas. Os ataques mais graves têm duração maior, são mais freqüentes, apresentam um maior número de sintomas e estes têm maior intensidade. Todos esses aspectos serão considerados cuidadosamente na hora de determinar a melhor abordagem terapêutica.



Como tratar?

Como na maioria dos transtornos psiquiátricos, tanto os medicamentos quanto a psicoterapia são utilizados de forma complementar, mas não está descartado o uso isolado de uma delas. Se uma pessoa tem apenas ataques de pânico, sem outro distúrbio associado, ela pode se beneficiar de uma medicação ou de algumas técnicas de terapia

comportamental cognitiva. Mas, no caso de apresentar agorafobia, a resposta à medicação geralmente é limitada. Quando pânico e fobia estão presentes, o tratamento combinado pode ser a melhor escolha.

O tratamento deve ser mantido por seis meses no mínimo e idealmente por um ano. A melhora costuma ocorrer entre duas e quatro semanas, mas as alterações biológicas demoram meses para desaparecer. Desse modo, se o tratamento for interrompido nos primeiros sinais de melhora, 80% dos pacientes vão sofrer recidiva em quatro a seis semanas.

Quanto à psicoterapia, há intensa variação do tempo de utilização do recurso. O que é importante esclarecer é que o transtorno de pânico não tratado pode se complicar progressivamente. Raramente ocorre cura espontânea. Dentre as complicações mais comuns do transtorno de pânico não tratado estão a depressão, o desenvolvimento de outros transtornos de ansiedade, e ainda o abuso de álcool e/ou de sedativos, perdas profissionais, sociais e muito desgaste nas relações familiares.


Adriana de Araújo é Psicóloga clínica e hipnoterapeuta ericksoniana.

Para saber mais, acesse: www.curadaalma.com.br

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